O filme Maria, estrelado por Angelina Jolie e dirigido por Pablo Larraín, vem despertando curiosidade entre os fãs. A pergunta que não quer calar é: Jolie realmente canta no filme ou é tudo Maria Callas? A cinebiografia, que retrata os últimos dias da vida da lendária soprano, busca um equilíbrio entre a performance da atriz e o legado sonoro de Callas.
Durante o longa, momentos importantes apresentam músicas icônicas como “Ave Maria” e “Vissi d’arte”. Essas cenas utilizam principalmente gravações originais da própria Maria Callas. No entanto, nas sequências que mostram a fase final da soprano, Angelina Jolie assume a performance vocal. A produção misturou as duas vozes para trazer autenticidade e emoção às cenas.
Pablo Larraín explicou que essa abordagem era essencial. Segundo o diretor, “Como fazer um filme sobre Maria Callas sem sua voz? Não dá.” Ainda assim, ele enfatizou que a atriz precisava cantar para tornar as cenas críveis. Por isso, Jolie gravou suas partes ao vivo no set, muitas vezes na frente de grandes plateias.
Esse processo resultou em uma combinação meticulosa. Em algumas cenas, Jolie compõe até 70% do áudio, enquanto em outras, a voz de Callas domina. Essa escolha foi feita para respeitar o legado da cantora, sem comprometer a narrativa cinematográfica.
A performance de Jolie foi muito elogiada, não apenas por sua atuação, mas também pela coragem de encarar o desafio vocal. Para os fãs de ópera e cinema, Maria oferece uma experiência única, celebrando tanto a história da lendária Callas quanto a dedicação de Jolie ao papel.
O filme Maria já está disponível na Netflix, mas infelizmente apenas em alguns países, o qual o Brasil não faz parte neste momento; mas em breve plataforma deve disponiblizar.
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