O lançamento do novo filme do Superman, dirigido por James Gunn, pode enfrentar obstáculos jurídicos em alguns países. Tudo isso porque o espólio de Joseph Shuster, co-criador do personagem, entrou com um processo contra a Warner Bros. Discovery e a DC Comics, buscando impedir a exibição da produção em países como Canadá, Reino Unido, Irlanda e Austrália.
O motivo da ação está relacionado aos direitos autorais do personagem nesses países. Segundo os herdeiros de Shuster, a legislação local prevê que, após 25 anos da morte do autor, os direitos retornam à sua família. Com isso, desde 2017 (e 2021 no Canadá), o espólio reivindica o controle sobre a exibição do Superman nessas regiões.
Agora, o processo alega que a Warner Bros. e a DC continuam explorando o personagem sem a devida autorização, o que inclui produções cinematográficas, séries e produtos licenciados.
Warner Bros. vai defender seus direitos do Superman
A Warner Bros. declarou oficialmente que discorda da acusação e pretende defender seus direitos nos tribunais. Segundo a empresa, há fundamentos legais que garantem o uso contínuo do personagem nessas regiões. Ainda não se sabe se o processo terá impacto na estreia do longa, que já está marcada para 11 de julho de 2025.
Se a decisão judicial for favorável ao espólio, a Warner pode precisar negociar um acordo com os herdeiros para viabilizar a distribuição nesses mercados. Outra possibilidade seria a suspensão do lançamento nessas regiões, o que poderia afetar o desempenho no mundo inteiro.
A disputa judicial não é a primeira envolvendo o Superman. Criado em 1938 por Shuster e Jerry Siegel, o personagem foi vendido à editora por apenas 130 dólares na época. Desde então, os herdeiros dos criadores já tentaram recuperar os direitos do herói em diversas ocasiões, levando a embates legais com a Warner.
O novo filme do Superman, dirigido por James Gunn, tem sido tratado como o ponto de partida para o novo Universo Cinematográfico da DC (DCU), mesmo com o diretor já deixando claro quem foi o primeiro projeto verdadeiro do DCU.
Em todo caso, o longa será o primeiro da nova fase planejada pelo estúdio e busca estabelecer uma abordagem completamente nova para o personagem. A Warner Bros. ainda não comentou como o processo pode afetar seus planos, mas a disputa levanta dúvidas sobre a viabilidade da estreia internacional do filme. E você, o que acha disso?
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