A nova série da Netflix, “Geek Girl”, estreou em 30 de maio, trazendo uma mistura encantadora de comédia e drama adolescente. Baseada na série de livros de Holly Smale, a produção apresenta Emily Carey no papel principal, interpretando Harriet Manners, uma adolescente desajeitada que se torna uma sensação no mundo da moda. A série tem gerado bastante discussões e análises, tanto por sua abordagem leve quanto por suas mensagens sobre autodescoberta e aceitação.
Emily Carey, conhecida por seu papel em A Casa do Dragão, brilha como Harriet. Sua atuação transmite de maneira convincente a transformação de uma adolescente geek para uma modelo de sucesso, mantendo o charme e a autenticidade da personagem original dos livros. Muitos fãs, incluindo eu, consideram que ela conseguiu capturar a essência de Harriet, fazendo jus ao material de origem.
A série segue Harriet, uma jovem neurodivergente que enfrenta desafios tanto no ambiente escolar quanto no glamoroso mundo da moda. A adaptação conseguiu manter a leveza e o tom otimista dos livros, criando uma narrativa envolvente que ressoa com o público jovem. A ambientação e os detalhes visuais remetem à década de 2010, adicionando um toque nostálgico para os espectadores.
Pontos Positivos de Geek Girl
1. Representação e Inclusão: Harriet é uma personagem neurodivergente, e a série aborda sua condição com sensibilidade, sem rotulá-la explicitamente. Isso permite que o público veja Harriet como uma personagem complexa e completa, em vez de uma caricatura.
2. Relações e Amizades: As amizades de Harriet, especialmente com Nat, são bem desenvolvidas e autênticas. A dinâmica entre os personagens adiciona profundidade e realismo à série, tornando-a mais envolvente.
3. Atuação de Apoio: Além de Carey, o elenco de apoio, incluindo Sarah Parish e Emmanuel Imani, entrega performances sólidas que complementam bem a protagonista. A química entre os personagens é palpável e contribui para o charme da série.
4. Mensagem Positiva: A série transmite mensagens positivas sobre autoaceitação, diversidade e superação de desafios pessoais, fazendo dela uma escolha ideal para um público jovem e familiar.
Pontos Negativos
1. Ritmo Irregular: Alguns episódios apresentam um ritmo mais lento, o que pode prejudicar o envolvimento contínuo dos espectadores. Certas cenas parecem prolongadas desnecessariamente, afetando a fluidez da narrativa.
2. Tropes e Clichês: “Geek Girl” faz uso de vários clichês comuns em dramas adolescentes, o que pode torná-la previsível em alguns momentos. Essas escolhas narrativas podem limitar a originalidade da série.
3. Desenvolvimento de Personagens Secundários: Embora a série se concentre bem em Harriet, alguns personagens secundários não recebem o mesmo nível de desenvolvimento, o que poderia enriquecer ainda mais a trama.
4. Adaptação Visual: Algumas escolhas visuais e de moda parecem datadas, remetendo a uma estética da década de 2010, o que pode não agradar a todos os espectadores.
Conclusão
“Geek Girl” é uma adição encantadora ao catálogo de séries adolescentes da Netflix. Com uma atuação forte de Emily Carey e uma narrativa bem cativante, a série consegue capturar a essência dos livros de Holly Smale, oferecendo uma história de crescimento pessoal e aceitação.
Apesar de alguns clichês e problemas de ritmo, a série é uma opção excelente para quem procura um drama adolescente leve e inspirador, sem muito “mimimi”.
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Avaliação
PRÓS
- A séie aborda a personagem em um tom leve, mas verdadeiro.
- A mensagem que a série passa é positiva e sem muitos clichês.
CONTRAS
- Os clichês estão sim presentes, o que pode deixar alguns desconfortáveis.
- Seria interessante se tivesse um pouco mais de foco na Nat e os pais de Harriet.