A Netflix prepara a estreia de “Virgem Maria“, em 6 de dezembro, mas o longa já enfrenta uma enxurrada de críticas online. A polêmica gira em torno do elenco, que traz a atriz israelense Noa Cohen como Maria e o ator Ido Tako como José.
O filme é dirigido por D.J. Caruso e promete uma visão íntima e emocionante da vida de Maria, mãe de Jesus, narrando sua jornada ao lado de José e do recém-nascido Jesus. No entanto, o trailer, lançado em 12 de novembro, gerou um intenso debate nas redes sociais.
Usuários questionaram a escolha do elenco israelense, apontando uma suposta insensibilidade histórica e cultural. Muitos argumentam que Maria e José seriam palestinos e criticaram a ausência de atores árabes ou cristãos para os papéis principais.
O diretor Caruso defendeu a decisão, afirmando que escalar atores israelenses traz autenticidade ao projeto. Ele destacou que a produção seguiu fielmente as escrituras e que a escolha foi baseada em talento e conexão com a narrativa (como de praxe).
A polêmica se intensificou com a atual situação política na região, levando grupos a pedir boicotes ao filme. Internautas questionaram o impacto da escalação em tempos tão sensíveis, enquanto outros ironizaram a controvérsia, reforçando a autenticidade bíblica do elenco.
Resta saber como “Virgem Maria” será recebido no restante do mundo. E claro, a controvérsia coloca em discussão a representação cultural e religiosa, especialmente em narrativas de forte apelo histórico e espiritual.
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